Hoje, consideramos que ficamos de luto em todas as situações de perda. Seja a perda de um relacionamento, da infância, da adolescência, de amizades, de pessoas e animais. Mesmo nas situações não ligadas à morte, os estágios do luto estão presentes e, por evitarmos falar sobre esse assunto, acabamos tendo dificuldade em aceitar, entender e seguir em frente. E por muitas vezes, acabamos por adoecer.
A psicologia da morte
A morte quase sempre foi considerada um tabu pela sociedade, sendo por muitas vezes um assunto a ser evitado. Isso por muito tempo dificultou o entendimento sobre os estágios do luto.
E muito disso é pelo fator “senso comum”, pois quem nunca ouviu que falar sobre a “morte” pode atrair energias negativas ou então, ao falar muito o nome dela, ela poderá te ouvir?
Por conta dessas crenças, esse debate acabou se tornando algo delicado. Talvez por conta disso, muitas pessoas não fazem ideia de como é ou o que são os estágios do luto.
E claro, não vamos ser insensíveis e dizer que a morte deve ser sempre encarada com naturalidade, não somos robôs, temos consciência e sentimentos. Porém, o fim da vida é algo natural, não pode ser 100% evitado, apenas adiado.
E quando decidimos fingir que não existe ou até evitar refletir sobre, ficamos só. E perdemos a oportunidade de pelo menos nos preparar para uma possível perda, e a superação do luto fica ainda mais difícil.
Os estágios do luto fazem parte da nossa superação. Em um primeiro momento é algo que pode nos ajudar a colocar as coisas a nossa mente em ordem, enfrentamos a perda e nos reerguendo. O problema acontece quando esse luto não se vai.
Os estágios do luto
Como surgiu?
Conhecido no século XX como “O modelo de Kübler-Ross”, esse estudo propôs que o luto possui alguns estágios psicológicos pelos quais as pessoas enfrentam ao lidar com a perda, dor, luto e a tragédia.
O modelo foi publicado em 1969 pela psiquiatra e escritora Elisabeth Kübler-Ross no seu livro “On Death and Dying”. O que acabou se popularizando como os cinco estágios do luto (ou da dor da morte ou da perspectiva da morte).
Quais são os estágios?
1. Negação: “por quê logo ela? Não pode ser verdade”
2. Raiva: “Por que eu? Não é justo.”
3. Negociação: “me leve no lugar dele”
4. Depressão: “minha vida não faz mais sentido, por que devo me preocupar com qualquer coisa?”
5. Aceitação: “a vida é assim, preciso seguir em frente”
Sua aplicação
A princípio, Kübler-Ross aplicou estes estágios psicológicos para qualquer tipo de perda, da morte de um ente querido, e até mesmo o divórcio.
Ela também alegou que os estágios do luto nem sempre acontecem na mesma ordem, e também nem todas as pessoas passam exatamente por todos esses estágios do luto.
Também foi notado que muitos réus de processos criminais que estão enfrentando a possibilidade de punições severas com pouca possibilidade de evitá-las, frequentemente atingem a aceitação antes de se declararem culpados.
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