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A morte é o fim para todos os seres vivos conhecidos da Terra. O luto assume diferentes formas e vem em distintas maneiras. As religiões de matriz africana têm sua interpretação sobre o assunto. Neste artigo da Funerária Santa Casa 24h conheça mais sobre a religião e qual a visão da morte no candomblé!
O que é o Candomblé?
A palavra “Candomblé” é derivada da língua bantu. Separada em sílabas significa: casa, terreiro, e pequeno atabaque, mas também “dança”. Portanto, é como se fosse uma “dança com atabaques”.
A religião teve origem na África, em meados do século XVI. Ela foi trazida ao Brasil pelos africanos escravizados na época colonial. Suas divindades, os Orixás, são reverenciados por meio de danças, cantos e oferendas. O candomblé tem muitos adeptos no Brasil, das mais variadas raças, não só da negra.
O que é a morte no candomblé?
A morte no Candomblé envolve a passagem desta para outra dimensão. Aqui, o espírito fica junto com outros Orixás e guias. A religião trabalha com a energia da natureza presente entre Àiyé, a Terra, e o Órun, o céu.
No Candomblé, a morte não significa a extinção ou o esquecimento. Morrer é uma simples mudança de estado, de plano existencial. A religião, assim, considera a morte como uma continuidade de um ciclo.
O corpo deixa de ser matéria para se tornar um espírito. Na doutrina das religiões de matriz africana, como o Candomblé, um iniciado vem da terra e para ela deverá retornar. Desse modo, a prática da cremação do corpo é proibida.
Na morte no candomblé, o culto deve ser realizado por um líder espiritual antes e depois do falecimento. Os rituais são longos e complexos, mas como o Candomblé vem de tradição oral, não há um dogma específico.
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